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Morreu o comunicador Artur Agostinho


O comunicador Artur Agostinho morreu, hoje, aos 90 anos. Primeiro como locutor e jornalista, na rádio e na televisão, depois como actor e escritor, Artur Agostinho era um dos grandes nomes da comunicação em Portugal. O Presidente da República, Cavaco Silva, agraciou Artur Agostinho com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, no passado dia 28 de Dezembro. 

Artur Agostinho fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do Século XX, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão. 

Foi proprietário de uma agência de publicidade, a Sonarte, e jornalista. 

Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005. Entretanto, foi também director do Jornal do Sporting. 

Como actor, participou nos filmes Cais do Sodré (1946), O Leão da Estrela (1947), Capas Negras (1947), Cantiga da Rua (1950), Sonhar é Fácil (1951), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958), Dois Dias no Paraíso (1958), O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), A Sombra dos Abutres (1998) e Perfeito Coração (2009). 

Carreira televisiva diversificada

Agostinho apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito" e ainda em séries e telenovelas.

Entre estas destacam-se "Casa da Saudade", "Ganância", "Clube das Chaves", "Ana e os Sete", "Sonhos Traídos", "Inspector Max", "Tu e Eu", "Pai à Força" e "Perfeito Coração". 

Como autor, escreveu o livro "Português sem Portugal" (1977) e, em 2009, lançou o romance "Bela, riquíssima e além disso ...viúva". 

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